domingo, 14 de fevereiro de 2010

Globalizando a poesia, as idéias, os sentimentos, a escrita...

      Como vimos em sala de aula, a "Globalização" é um processo entre nações, uma fase da expansão do capitalismo, e que entre outras coisas, exclui e produz pobreza. Sabemos que NÃO atinge a todos os países, muito menos a todas as pessoas.


Global (dicionário): total; integral.

Parcial (dicionário): relativo a uma só parte; não total; incompleto.


      Deste ponto de vista, os educandos construíram em sala de aula poesias com o tema “globalizar”, na intenção de perceber e mostrar o que falta para uma verdadeira integração entre os povos.






















"Escrever é fácil: você começa com uma letra maiúscula e termina com um ponto final. 
No meio você coloca as idéias." 
( Pablo Neruda )


sábado, 13 de fevereiro de 2010

"Nenhum de nós é tão bom quanto todos nós juntos"

Queridos educandos! Acreditamos em vocês!


Agradecemos por participarem de nossas vidas.
Jamais esqueceremos cada momento
de convivência maravilhosa
que estamos tendo.

Educadores do Núcleo Niterói





quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

CARNAVAL um outro lado...





CARNAVAL... direito ao excesso e à fantasia distribuídos igualitariamente.

Para quem não gosta de carnaval, este texto pode ajudá-lo a ter uma outra visão desta festa popular...



No carnaval, o brasileiro tem a possibilidade de “liberdade” e de viver uma ausência fantasiosa e utópica de miséria, trabalho, obrigações, pecado e deveres. É um momento onde se esquece as dificuldades da vida, e mais que isso, de fazer tudo ao contrário. É quando ele pode viver uma experiência do mundo como excesso – de prazer, de riqueza ou luxo, de alegria e riso, do prazer sensual.

O carnaval não escolhe entre ricos e pobres, é uma festa onde todos são iguais, ou podem viver uma significativa experiência de igualdade.



No carnaval, não é mais o trabalho que castiga o corpo, mas o prazer e a “brincadeira”.

Enquanto o uniforme é uma vestimenta que cria ordem e hierarquia, a fantasia permite o exagero e a troca de posições. A fantasia é tanto o sonho acordado quanto aquela roupa que realiza a ponte entre o que realmente somos e o que poderíamos ter sido ou merecíamos ser. A fantasia promove a passagem para outros lugares e espaços sociais, permite o livre trânsito de pessoas por um espaço social que o mundo cotidiano, com suas leis e preconceitos, torna proibitivo. Ela torna possível passar de “ninguém” para “alguém”, de marginal do mercado de trabalho a figura mitológica.

Essa liberdade que coloca as regras diárias de cabeça para baixo é fundamental numa sociedade cuja rotina é dominada pelas hierarquias que a todos sujeitam numa escala de direitos e deveres vindos de cima para baixo, dos superiores para os inferiores, dos fulanos que entram na fila e das pessoas que jamais são vistas em público como comuns.


Retirado e adaptado do texto “Carnaval ou o mundo como teatro e prazer” de Roberto Damatta.